O ninho dos Corsários, foi agora um dos nossos destinos designado por Le Palais de Raïs (Bastion 23).

(Clique no texto para conhecer mais imagens deste palácio.)

Deixamos a questão : Será que alguns dos corsários que percorreram a costa Portuguesa, nomeadamente até à ilha do Pessegueiro, saíram deste local ?

Tanta história passada para conhecer ...

Localizado na antiga baixa da cidadela de Argel (Casbah) podemos encontrar um tetemunho priveligiado do luxo e fausto com que se rodearam os Rais (capitães das galeras de corsários) enriquecidos através das suas expedições maritimas.

Esta verdadeira joia de arquitectura da Argélia, representa um dos ultimos testemunhos fisicamente o prolongamento da Medina de Argel (Casbah) até ao mar na época otomana (séc. XVI/XIX).

Restaurado recentemente, este local abriga uma fileira de belas casas e fortificações localizadas no quarteirão maritimo da baixa Casbah.

Também conhecido por BASTION 23.

Historia

A história do palácio começa com a construção do Bordj-Ez-Zoubia em 1576 pelo Dey Ramdhan Pacha, a fim de reforçar os meios de defesa da baixa da Medina.

A sua designação foi mudando ao longo dos tempos, Quaâ-Essour (baixa da muralha), Sebân tbaren (as sete tabernas) e Topanet Arnaout devido às peças de artilharia instaladas pelo raïs Mami Arnaout.

O nome de Bastion 23 foi dado no seguimento da construção das muralhas da vila francesa. Entretanto, os números que designam os palácios (palácio 16, 17, etc.) e a casa dos pescadores são atribuições cadastrais datadas do mesmo período.

A única referência histórica disponível, respeita o palácio 18, que foi construido em cerca de 1750 pelo raïs Arnaout Mami.

Em 1980, o Ministério da Cultura deu início às várias etapas de tomada de posse do monumento histórico. Primeiro com o realojamento dos invasores, depois com o estudo e restauro do que virá a ser o Centro de Arte e Cultura do Palais des Raïs (Bastião 23). O projeto de restauro deste monumento histórico teve como grande preocupação a sua reabilitação e valorização para melhor aproveitamento. As obras duraram de 1987 a 1993 e o palácio foi aberto ao público em 1994.

É constituído por três palácios (17, 18 e 23), de seis douerates (casas de pescadores, com as numerações 5,7,9,11,13,15). Esta última (15) fazia a função de sala de reza (Moussalah).

Os edificions A e B, abrigam atualmente a biblioteca, a sala de arquivos, ..., e o Centro das Artes e da Cultura do Palácio dos Raïs.

Do Bastion 23 podemos apreciar mar, as praias e o farol.

 

Fontenário

Em frente ao edificio encontra-se um fontenário realizado em 1953 pelo françês Louis Arnaudo m. O seu primeiro local foi na Cité Diar El Mahçoul. A obra original incluia Neptuno conduzindo um carro  movido por cavalos. Actualmente apenas os cavalos persistem.

Alguns locais

Hama

Latrina

Cozinha

Farol ...

Maquetes

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Fontes :

Plan Guide La Cigane (Dzmap)

http://fr.wikipedia.org/wiki/Palais_des_Ra%C3%AFs

http://www.m-culture.gov.dz/mc2/fr/fiche_site.php?id=473